O Brilho da Ciranda!

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Madre Deus


frente as estrelas
costas contra a madeira
no ancoradouro
de Madre Deus
meus olhos vão
com elas
no vão
meu corpo todo desmede-se
despede-se de si
descola-se do então
do onde
longe do longe
some o limite
entre o chão e o não

frente ao infindo
costas contra o planeta
já sou a seta
sem direção
instintos e sentindos
extintos
mas sei-me indo
e as coisas findas
muito mais que lindas
essas ficarão
dizia
a poesia
e agora nada
não mais nada não

3 comentários:

  1. Amor realmente li, reli, li ,reli e ainda não entendi...mas mesmo assim comento , pois não vou deixar nenhum espaço seu em branco!(coisa de artista apaixonado..kkk)..mas de qualquer jeito , são muito bonitas essas palavras!! =D

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  2. O "ão"

    diante da incompreensível negação,
    tentando a vida ser assim vivida sem repressão
    quando queres nao consegue, libertar-se da comodidade de viver assim, que agora por vc e por mim é denominada maldição, pois então nao tentes mais, preferes sair maldizendo, preguejando, com ou sem razão. Então vou me, disse - lhe isso sem qualquer intençao,pois como já dizia a poetisa: "e agora nada... mais nada nao"

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  3. ^
    ^
    ^
    ah fui eu quem comentei isso aí... Myke ^^

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