O Brilho da Ciranda!

O Brilho da Ciranda!

sábado, 10 de outubro de 2009

Incompreensivel... ja disse... nao tente!

Nausea, nausea, nausea.... como ela que pode ser chamada ainda tanto de garota quanto de menina, sente essa porcaria desse enjoo??
Eu sei como ela sente, eh a confusão, o martírio de ainda sonhar com ambiciosidades treposas, com o que muitos chamariam de pecado, o que na verdade pra ela, significa querer todos, ou todas, elas que se chamam paixão, ao teu lado, junto, de cabeça, mente, e corpo, mas corpo nao a afetaria tanto se fosse somente mesmo so o corpo, pois desejos as vezes sao insaciáveis...
Tenho certeza que a estudei direitinho para poder lhe contar em segredo, entao como diria um amigo, falemos baixinho, ela nao sabe lhe dar com uma vital realidade, boba mas cruel pra ela, simples de ser resolvida, aceita e engolida, mas nao entra em sua mente, ela gosta de sofrer, tudo sempre foi obstaculos pra ela afinal, nao eh mesmo? ... entao porque sentiria o prazer do gozo final sendo sinceramente tao facil???? .. Isso seria injusto, nao seria? O gosto daquilo que a deixa extremamente nervosa, raivosa, gelida, impaciente, rancorosa, vingativa, tremula, chorona, a faz ter prazer, eh como aquele lindo livro fechado na pratileira da livraria, tras mais curiosidade do que aquele que se encontra ao lado gritando.... "Abram, e me folheiem".
Inacreditavel mas sera voce que ela abrira mao assim sem nenhuma dificuldade maior!
Dentre tantas paixão, ela enlouqueceu e nao por tua causa!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Parada de risco...


.. continuação caros leitores!
Não são tantas as palavras para você entender, mas não precisa afinal quem anda naqueles trilhos sou eu apenas, no máximo você está entre umas das plataformas!

... Era tudo Novo, meus pés afundaram e paralisaram em meio aos trilhos todos enferrujados, e apenas dois sons, o do vento que soprava calmo a me acompanhar, e das pedrinhas que eram atiradas por aquele ser sentado com as pernas juntas ao queixo, se o fizesse deitar a posição era fetal, mas ele já era grande.
Não olhava para os lado.. não fazia nenhuma gesto a não ser o arremesso... Eu estava louca a chamar-lhe a atenção,  chutei as pedrinhas, nada, passei em frente a ele indo e voltando, nada, comecei a cantar em voz alta, a canção de Jeff Buckley, nada novamente, resolvi que valia a a pena subir a plataforma nessa parada, e desvendar meu menino mistério, subi devagar e fui me aproximando, ele me irritava, com aquela calma e falta de curiosidade, e a minha apenas aumentava, sentei-me ao lado, na mesma posição deixando entre nós apenas o monte de pedrinhas amontoadas por aqueles dedos, senti o cheiro do perfume de sua pele, nesse momento eu já estava a sorrir, me sentia feliz, mas não completa, sussurrei "Assim quieto e inocente, um artista se aconchega para meu canto" ... olhei para o horizonte o por-do-Sol, querendo tomar conta de minha vista, aquele tom alaranjado que eu gostaria de enxergar do espelho dos olhos dele, até a escuridão o silêncio tomou conta, minha esperança já não havia, até que nada podia me completar mais naquele momento do que estava prestes a acontecer, ele esticou as pernas para frente, eu o imitei, pois as mãos a cima dos joelhos, eu continuei a imitar, e olhando para  o horizonte ouço o som do riso mais gostoso, desvio o meu olhar para meu mistério, ele olha em meus olhos me corroendo as entranhas, deixando me faltar o ar, me sentia vermelha, quente, suando, meus olhos era assustados, e o sorriso dele me gelava a espinha, suas palavras foram "Sua inocência a levará longe pequeno amor, mas esqueça de minha face se queres ser feliz." ...
.. Não me lembro mais de seu rosto, mas lembro-me de não ter achado o meu grande amor físicamente belo!
.. Mas me lembro até hoje de amar o mais belo feio físicamente!
Pois agora, no andar da carruagem, depois que o novo perdeu a magia da novidade, resta ver, no balanço das almas, o que restou no balaio.

Me deixou espantada!